Desde há uns dias para cá, tenho tido algumas dores num dedo do pé: uma unha encravada.
A primeira vez que fui ao médico por causa disto, tinha 15 anos, isto porque, numa tarde de Verão, ao irmos para a praia, a minha mãe olhou para o pé e viu a unha num estado, menos grave que a foto a seguir:
E digo menos grave porquê? Porque daí vem o título do post. Quando estava mesmo à rasca, sem suportar a dor e sem poder colocar o dedo no chão normalmente, eu decidia fazer as coisas por mim mesmo: cortar o canto da unha e retirar a parte encravada.
Isto, até a minha mãe descobrir que tinha a unha assim.
Depois fui a um enfermeiro (da treta), que apenas me elogiou pelo simples facto de, com 15 anos, levar aquilo na boa e não me ter queixado com o “desencravar” da unha, por parte do enfermeiro, dado que, segundo ele, já tinha atendido doentes de 40 anos e mais que desmaiaram ao desencravar a unha.
Primeira vez, resolveu o problema (durante algum tempo). Daí que, ao contrário do enfermeiro, não tenho nada a elogiar no seu trabalho. Segunda vez… mais um “balúrdio” e o problema não foi resolvido.
Até que, mais tarde, fui para um médico decente.
Vim com o pé para casa, como algo deste género:
Sim.. sem exagero, um penso deste tamanho.
Apenas aborrecido meia hora após a operação, em que as verdadeiras dores chegam, após o efeito da anestesia.
À primeira não ficou resolvido, por lapso do médico (que assumiu o erro da primeira operação), que não retirou por completo a matriz (raiz) da unha. Após a segunda ida à maca, não me chateei mais (do pé esquerdo).
Agora, tem sido a do pé direito novamente. E, tal como hoje, acordei de manhã, peguei na tesoura, enfiei-a debaixo da unha (no canto) dei um corte e depois? Puxei a unha encravada com a mão (algum sangue, nada que me espantasse). E claro, como correu sangue e tal, depois peguei num frasco de álcool e "desinfecta-co-ele".
Minutos após esta “arrancadela”.. apenas dizia:
“Que alívio!”
Ao passo que o meu pai dizia:
“Tens grande pancada!”
Ao que concluí:
“Preciso de ir ao tal médico novamente.”